Cap 1 - Oh Brave New World

Mais como um morto-vivo do que como uma pessoa, Dom se levanta. Ou melhor, uma pilha de cobertor e travesseiro se levanta, com Dom se escondendo como se os raios do sol que entravam pela unica janela do quarto fossem terrivelmente dolorosos.

Ele resmunga algo que se assemelha a 'bom dia' e começa a se arrumar.

- O assistente, uh... Eliot, certo? Ele disse o quão longe daqui fica a entrada dos Aquedutos? Ou qualquer coisa sobre o lugar?

- Bom dia, senhor Dom, sim, Eliot, não disse nada sobre o lugar, mas teremos 2 caçadas durante o caminho, quando o senhor estiver se aprontado eu lhe explico.

Ulric respondia Dom, já tendo arrumado suas coisas enquanto o esperava.

Uh Uh eu sei! eu sei!

Uma voz ruidosamente familiar vem pela janela, junto de seu praguejador - Por meio de técnicas artísticas que só um ser de muita capacidade conseguiria, eu, o grande Papyrus, consegui informações sobre o lugar.

Ele explica que ficou a noite toda ouvindo conversas do telhado - Eu ouvi que estavam todos comentando por ai que esse lugar é de mau agouro, que faz alguns anos que as pessoas que vendem coisas (mercadores) evitam passar por esse lugar, e que também um bando de pessoas que não tem onde morar (aventureiros) aceitou uma missão de caçar uns monstros horríveis nesse lugar - ele realiza - Woowie, sera que eles me conhecem? Sera que são grandes fãs? Onde esta a Dynalle?

Ulric fazia uma pequena reverência ao ver o seu amigo esquelético.

- Bom dia, senhor Papyrus, a senhorita Dynalle esta nos esperando lá embaixo para comermos, enquanto eu estou esperando o seu mestre. Ahh e sobre o grupo, acho que o senhor conhece eles melhor do que imagina.

- Huh. Monstros horríveis, mercadores assustados, avisos de 'entre por propria conta e risco'. Me parece com toda santa dungeon nesse mundo.

O mago finalmente desce de seu posto elevado sobre as criaturas menos cultas - o topo do beliche - ja equipado e pronto. Mas ainda com cara de sono.

- Vamos, melhor chegar la com tempo de sobra para fazermos algum tipo de recon do lugar. Por sinal, esse é o seu trabalho. ele diz, apontando para o caçador.

- Sim, senhor Dom, estou muito ansioso para cumprir o meu trabalho

Ulric dizia isto e ia saindo do quarto, deixando a porta aberta para que Domnall o acompanhasse

O desjejum é farto em pães, frutas, cereais e sucos, Ulric em especial não estava acostumado com tamanha refeição e ficou maravilhado. Logo os três estavam alimentados e prontos para partir.

No nível mais baixo do elevador, havia uma rampa de acesso ao solo, pois a cidade não tocava o chão em momento algum. Logo a frente da rampa, na trilha de terra batida rumo ao norte, Eliot os aguarda com 2 Pecos de carga presos a um arreio, completamente montados de sacos vazios.

- Bom dia pessoal, tão prontos? Se tiverem qualquer coisa pra resolver, a hora é essa - Ele monta em um dos animais - Se não ja vamos sair, um de vocês vem comigo e os outros dois montam no outro.

E então, estão prontos para partir?

Ulric montava no Peco "livre", desta vez segurando as rédeas.

- Senhor Dom, se não se importar eu prefiro ir com as rédeas desta vez, mas se o senhor se incomodar, acredito que o senhor também tenha uma destas galinhas.

#partiu DG

- Dia. Não diria prontos, afinal estamos prestes a entrar em território hostil sem nenhum tipo de informação sobre o que esperar la dentro. Mas, podemos improvisar, contanto que todos tenham cuidado.

O Pecko vermelho do mago aparece em sua familiar tosca explosão de fumaça branca.

- Ja li diversos relatos de exploradores e aventureiros que morreram por serem descuidados e arrogantes. Não pretendo entrar nessas estatísticas.

Eliot acena e todos partem, 3 Pecos ao todo carregando os 5 aventureiros ao norte, por uma estrada de terra batida. O vento sopra e a paisagem é deslumbrante, o sol nasce entre as colinas do leste emoldurando a floresta densa ao fundo, a esquerda uma pequena cadeia de montanhas delimita o caminho para a capital, e ao norte cresce imponente o Monte dos 4 Rios.

Por algum tempo vocês abandonam a estrada de terra para seguir paralelo a um rio proximo que desagua na base do monte, revelando uma pequena construção de pedras quadraticas azulas encaixadas, formando um tunel que canaliza o rio montanha-a-dentro.

Ping-ping - A luz aos poucos os abandona para dar lugar a um cheiro incomodo e uma iluminação precaria.

Pequenos corredores seguem de cada lado da pequena correnteza, vocês seguem pelo lado esquerdo em velocidade diminuta.

Ping-ping - água corre e pequenos barulhos surgem aqui e ali

Ao saírem do pequeno túnel elíptico de entrada que deveria ter cerca de 2 metros e meio de diâmetro, vocês dão de cara com uma porta de ferro anexa a uma coluna quadrática, de cerca de 8 ou 10 metros de largura, essa coluna seguia curva até o teto alto do lugar. A coluna era cercada de um pequeno caminho de pedras úmidas, a esquerda é possível ver uma pequena ponte de madeira que atravessa um dos córregos, a direita fica uma esquina que segue circundando a coluna a frente.

- Senhor Eliot, o senhor saberia dizer para onde levam essas portas? pelo visto a outra pela frente, então eu gostaria de ter uma ideia e outra coisa que me intriga, mesmo estando literalmente abaixo da cidade, em solo, este lugar ainda é classificado como terras de Lucendia?

Ulric falava baixo para que sua voz não ecoasse tanto pelos tuneis enquanto observava ao redor.

- Uma coisa eu posso dizer, a arquitetura daqui certamente é interessante. - falo, achando aquilo tudo muito esquisito.

Não faço ideia amigão, nunca pisei aqui antes - Ele desmonta do Peco - Só sei que é pra cá que os rios da região escoam, e como fica mais perto de Lucendia, acabou ficando com esse nome.

O barulho de água corrente constante abafa sons mais distantes, agora todos estavam a pé, Eliot se posicionou na traseira do grupo para evitar chamar atenção com as montarias, conduzindo-as pelos arrei-os.

- Entendo..obrigado mesmo assim.

Ulric via o que Eliot fazia e armava a sua besta devagar para que o barulho não fosse tão alto, tentando escutar tudo que podia além da água.

Dom entrou na formação sem comentários, uma mão levando o Grimório e a outra perto da adaga na cintura.

[Off]: Dado rolado para a percepção.

O membro 'Dynalle Caelestia' realizou a seguinte ação: Rolar Dados

'D20' : 15

Dynalle subitamente ouve vozes vindo de por detrás da porta da coluna, parece uma conversa, ouve-se risadas abafadas e outros barulhos. O barulho da agua corrente abafa quaisquer outros sons dos demais corredores.

Papyrus vai de encontro a porta, retilíneo e inexpressivo, escancara a porta com o impacto do topo da sua cabeça, capota e anuncia com a cara no chão - Eu sou Papyrus! Nada temam porque eu vim salva-los!

Dentro da sala, dois argonianos, um vermelho e um marrom, sentados em torno de uma fogueira olham perplexos a cena, enquanto um terceiro jaz no canto da sala, adormecido. Aos poucos eles divisam o restante do grupo na sombra.

O reptiliano vermelho quebra o gelo - Você vieram matar essas bestas? - e o marrom logo imenda - Bah, vão precisar de sorte, o tolo ali tentou dar uma de valentão e se deu mal - ele aponta para o companheiro esverdeado.

Na sala pode se notar pequenos sacos de retalhos para dormir, bolsas e mochilas, maquinário enferrujado embutido na parede e rachaduras. A coluna em que entraram é na verdade uma pequena sala com sustentações grossas nos cantos que sobem até o teto.

o vermelho responde prontamente, apontando para o norte, a frente de vocês - a porta de acesso fica nos fundos mas esta selada por algum motivo, vão ter que procurar nas outras salas de controle pra abrir ela - ele ri roucamente - Não vai ser uma tarefa facil...

saindo da porta -
Oeste: Ponte de madeira sobre um corrego
Leste: Quina do corredor que segue para o norte
Sul: entrada